O HPV (sigla em inglês para Human Papiloma Virus) pertence à família Papillomaviridae, sendo que os Papilomavírus infectam as células epiteliais, causando lesões, como as verrugas (comuns e genitais). Ele pode ser dividido em dois grupos: o de alto risco oncogênico (tipos 16 e 18, principalmente) e o de baixo risco oncogênico.
Cerca de 20 a 40% da população mundial apresenta a infecção pelo HPV, porém só 1% manifesta as lesões. Por ser uma doença sexualmente transmissível (DST), a parcela da população mais atingida encontra-se entre 18 e 28 anos de idade. Alguns fatores de risco para a infecção são: início precoce da atividade sexual, grande número de parceiras (os) sexuais, estado civil e escolaridade.
A maior parte das mulheres infectadas pelo HPV não apresentam sintomas clínicos e geralmente a infecção regride espontaneamente sem qualquer tipo de tratamento. Contudo, os tipos de alto risco oncogênico (18 e 16) podem causar transformação neoplásica (uma das mais incidentes entre as mulheres), podendo, inclusive, desenvolver câncer de colo uterino em longo prazo. Além disso, o HPV também tem relação com o câncer de cavidade oral, pênis, ânus e vulva.
O diagnóstico de suspeita do HPV é feito por meio de exames de papanicolaou e/ou a colposcopia. Já o diagnóstico de certeza é feito via biópsia da área suspeita. Existem também exames que identificam o tipo do vírus e se os mesmos são cancerígenos.
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Como prevenir?
A prevenção sempre é o mais importante. Afinal, se prevenir, nunca será necessário tratar. No caso do HPV, por ser uma DST, possuir parceiro fixo ou reduzir o número, além de realizar atividade sexual com preservativo são atitudes fundamentais.
Infelizmente, hoje existe um número grande de mulheres com HPV que dizem erroneamente ter contato sexual apenas com o parceiro, colocando em risco a saúde dele, já que não fazem uso de preservativos. Por isso, é muito importante o respeito entre ambos para evitar a contaminação. Afinal, a traição por si só já machuca, agora contaminar alguém com uma doença sem ela saber é muita falta de amor ao próximo, não é mesmo?
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Vacinas
Existem duas vacinas contra o HPV:
- A bivalente, que previne os tipos 16 e 18 e é aprovada no Brasil para meninas e mulheres a partir de 9 anos;
- E a quadrivalente, que além dos tipos 16 e 18, previne os tipos 6 e 11 e é aprovada no Brasil para meninas e mulheres de 9 a 45 anos e para meninos e homens de 9 a 26 anos.
A vacina estimula a produção de anticorpos específicos para cada tipo de HPV. Desta forma, a proteção contra a infecção vai depender da quantidade de anticorpos produzidos pelo indivíduo vacinado e a sua persistência durante um longo período de tempo. Ou seja, a vacina não garante que a pessoa não possui riscos de adquirir o HPV.
Importante!
Ainda não há uma cura para o HPV, mas há como controlá-lo. Após o vírus ser detectado, as células da região afetada devem ser destruídas por meio de processos físicos ou químicos. Mas o mais importante é sempre prevenir.
Cuide-se e ajude a divulgar esta informação.
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