Uma alimentação vegetariana ou vegana com pouca gordura está sendo considerada como dieta saudável, principalmente por ajudar na sensibilidade à insulina e perda de peso, o que provavelmente acontece por alteração da microbiota intestinal.
Contudo, apesar de as pessoas que seguem estas dietas terem menos chance de sofrer doenças cardíacas, elas apresentam mais chances de terem um derrame, em comparação com quem come carne.
Pesquisa
Em um recente estudo, pesquisadores seguiram mais de 48 mil pessoas durante 18 anos e observaram a incidência de infarto e acidente vascular cerebral isquêmico e hemorrágico. Os resultados mostraram que vegetarianos e veganos apresentam um risco 22% menor de desenvolver doença arterial coronariana. No entanto, eles tiveram 20% mais chances de sofrer um derrame, particularmente hemorrágico (o qual mostrou um risco 43% maior nesse grupo de pessoas).
“Todo extremo é ruim, inclusive na alimentação. Sempre recomendo aos meus pacientes a dieta do mediterrâneo. Além de não ser restritiva, ela auxilia na saúde cardiovascular e melhora o lipedema, devido a sua ação anti-inflamatória. O ideal é a combinação de atividade física, dieta balanceada, convívio social e gratidão”, explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular que atende em São Paulo e em Campinas.
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No estudo, os vegetarianos e veganos tinham, em média, IMC mais baixo e taxas mais baixas de pressão alta, colesterol alto e diabetes em comparação com quem come carne, o que pode explicar o menor risco de doença coronariana.
A razão para o maior risco de derrame em vegetarianos é menos clara, mas algumas evidências recentes sugerem que, embora os baixos níveis de colesterol sejam protetores contra doenças cardíacas e derrame isquêmico, níveis muito baixos de colesterol podem estar associados a um maior risco de derrame hemorrágico, o subtipo que foi considerado mais alto nos vegetarianos e veganos.
Os novos estudos e consensos são categóricos em aumentar a ingestão de frutas, legumes e grãos, e reduzir o consumo de alimentos processados e bebidas com açúcar ou adoçante. Isso, associado à necessidade de sustentabilidade, gerou um aumento muito grande no número de pessoas vegetarianas e veganas. No entanto, toda mudança brusca pode gerar efeitos adversos no corpo. O ideal é não ir para nenhum extremo e seguir a dica de dieta balanceada, atividade física, convívio social e gratidão.
A associação de todas estas dicas deixa qualquer pessoa bem, feliz e saudável!
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Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.
Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.
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Respostas de 2
Esse estudo de Oxford tem muitas falhas. Uma delas foi colocar veganos junto com vegetarianos, já que o número de veganos era muito pequeno. Os vegetarianos , embora, evitem a carne, acabam compensando com queijos, até mais prejudicial que a própria carne; muitos tomam mais soda, sobremesas doces, liquidos açucarados e alimentos altamente processados, como farinha branca, açucar, sal, e falta de fibras, elemento indispensável para evitar derrames. Decidamente não há muita vantagem nessas substituições. O queijo por exemplo é constituído de 70% de gordura, a mais prejudicial de todas, as gorduras trans e saturadas, além de serem curados em excesso de sal, principal causador da hipertenção arterial que por sua vez é o maior causador de derrames cerebrais. Eles consomem manteiga feita de leite de vaca, e outros laticicinios, muito consomem ovos, ricos em colesterol. E talvez o principal fator seja o consumo excessivo de óleos vegetais que apesar de menor teor de gordura saturada , exerce função altamente inflamatória no endotélio – o revestimento interno dos vasos sanguineos – o que leva à falta de óxido nítrico responsável pela fluidez e fluxo sanguíneo em seus vasos e artérias , contribuindo para a hipertenção arterial – principal causador do derrame. Além do mais, não acredito nesses estudos observacionais, baseado em acompanhamento de pessoas que dizem ter uma alimentação saudável. Talvez seja menos prejudicial comer carne magra moderadamente, do que se encher de bolos, doces, sorvetes de creme, refrigerantes e outros produtos processados. Ser vegetariano ou vegano não é necessariamente sinônimo de alimentar-se de modo saudável. Uma alimentação à base de vegetais integrais composta sobretudo de frutas , legumes, verduras, graos integrais, é a solução. A propósito, existem muito leitura a respeito. É a WFPBD ( whole food plant-based diet) dieta defendida por Dr Dean Ornish, Dr Neal Barnard, Dr Jonh Mac Dougall, dr Cawdwell Elsestein, e tantos outros.
Tudo é questão de equilíbrio. Todo extremo é ruim. Sugiro a dieta do mediterrâneo. Toda opinião é bem vinda e vejo um vertente crescente sobre a WFPBD embora eu não recomende. Obrigado pela leitura.