Atualmente as principais indicações para uso de anticoagulantes são trombose, embolia pulmonar e fibrilação atrial (arritmia), sendo que, a maioria das pessoas que utiliza esse tipo de medicação de forma contínua possui mais de 60 anos.
Nesse cenário, sempre existiu uma preocupação maior de sangramento, principalmente intracraniano. Segundo o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular que atende em São Paulo e Campinas, desde a implementação das novas medicações anticoagulantes, a varfarina está entrando em desuso, que é a medicação mais antiga no mercado, mas que tem difícil controle, pois interage com diversos medicamentos e alimentos. “As novas medicações são mais seguras, mas temos que ter cautela, principalmente com as pessoas com mais de 60 anos ou com alteração da função dos rins, para evitar sangramentos”, alerta.
LEIA TAMBÉM: Quem toma anticoagulante pode operar varizes?
Um recente estudo realizado com mais de 39.000 pacientes comparou o risco de sangramento intracraniano de pacientes com anticoagulantes e pacientes com aspirina.
A meta análise foi feita com 5 grandes estudos clínicos e revelou que o uso de rivaroxabana na dose de 20mg/dia apresentou um risco de sangramento intracraniano três vezes maior quando comparado com a aspirina.
Já o uso de doses mais baixas de rivaroxaban ou apixaban 5mg duas vezes ao dia não apresentaram um risco de sangramento maior quando comparados com a aspirina.
O próprio fabricante do rivaroxaban recomenda que a dose seja diminuída conforme a função renal do paciente. Essa função normalmente é diminuída em pessoas com mais de 60 anos, mas nem sempre a recomendação é seguida, causando um maior risco de sangramento.
“Temos visto algumas complicações de sangramento em pacientes que utilizam os novos anticoagulantes, principalmente na urina. Quando ajustamos a dose, normalmente esse problema é resolvido. Apesar de os novos anticoagulantes serem seguros, deve-se tomar muito cuidado com a população mais idosa e em quem fez cirurgia de obesidade, pois é alterada a absorção da medicação”, ressalta o Dr. Daniel Benitti.
Como saber a dose correta?
O exame de sangue que mede a atividade anti Xa pode resolver a dúvida se a medicação anticoagulante está na dose correta. Esse exame não é coberto por alguns planos de saúde, mas pode ser realizado na maioria dos laboratórios com um pedido médico. Na população mais idosa pode ser solicitado para gerar maior segurança em um tratamento que pode ser contínuo.
Alerta!
Procure sempre um médico que cuide bem de você e esteja sempre atualizado. Infelizmente na medicina algumas medicações sofrem alteração de dose conforme são utilizadas na prática clínica. A única forma de prevenção de qualquer complicação é se consultar com quem está em constante progresso.
LEIA TAMBÉM: Por que ter um médico de confiança?
LEIA TAMBÉM: A importância do check-up vascular
LEIA TAMBÉM: O que o angiologista e cirurgião vascular trata?
LEIA TAMBÉM: O que esperar de uma consulta vascular?
[ms_icon icon=”fa-phone” size=”14″ color=”#fdd200″ icon_box=”no” class=”” id=””]
Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.
Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.
[ms_icon icon=”fa-envelope-o” size=”14″ color=”#fdd200″ icon_box=”no” class=”” id=””]
Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:
[caldera_form id=”CF56d18683ddabc”]