A menopausa representa a última menstruação espontânea da mulher e ela normalmente ocorre entre 48 e 53 anos. O diagnóstico só é feito após um ano sem menstruar, desta forma, o termo “estou na menopausa” não é o ideal, mas sim “tive a menopausa em tal ano”.
Segundo o cirurgião vascular Dr. Daniel Benitti, que atende em Campinas e em São Paulo, climatério representa o período de transição entre a fase reprodutiva e a não reprodutiva, marcado pelos sinais e sintomas típicos, como irregularidade menstrual, ondas de calor, secura vaginal, alterações na pele, unhas e cabelos, perda de colágeno e memória, redução da massa óssea, irritabilidade, humor flutuante, queda da libido, labilidade emocional, mudança do sono, entre outros. “De acordo com a NAMS (North American Menopause Society), a reposição hormonal pode ser feita antes mesmo da menopausa, quando se instala o climatério”, explica.
LEIA TAMBÉM: Mamografia: importante aliada da saúde vascular da mulher
LEIA TAMBÉM: Embolização de miomas (tumores benignos no útero)
LEIA TAMBÉM: Quem toma anticoagulante pode operar as varizes?
Quais as indicações para iniciar a terapia de reposição hormonal?
Quando a pessoa apresenta as famosas ondas de calor, com isso há a prevenção da perda de massa óssea e fraturas ósseas (osteogenia e osteoporose), atrofia vulvovaginal (secura e dor na penetração), sintomas urinários como bexiga hiperativa e menopausa precoce (<40 anos).
Quais as contraindicações para a terapia de reposição hormonal?
Câncer de mama ou endométrio, função hepática comprometida, trombose vascular, doença vascular neuro-oftalmológica e sangramento uterino anormal sem diagnóstico.
Qual a melhor idade para iniciar a reposição hormonal?
O ideal seria iniciar até 10 anos após a menopausa. Caso apresente os sintomas acima, é indicado que converse com o ginecologista sobre a reposição hormonal, pois você poderá se beneficiar.
Quais os benefícios da terapia de reposição hormonal?
Alívio dos sintomas já citados, melhora da qualidade de vida, redução do risco de osteoporose e fraturas, aumento da lubrificação vaginal e redução do risco de infarto.
Quais os riscos da reposição hormonal?
Os principais riscos são trombose venosa profunda e câncer de mama, principalmente nas mulheres que usam hormônios via oral e progestagênio sintético. O Dr. Daniel Benitti ressalta que hoje existem exames que podem ser feitos apenas com a saliva da paciente, que detectam algumas mutações genéticas que podem aumentar os riscos de trombose. “Caso exista alguma alteração, as chances aumentam muito, podendo contraindicar o uso da terapia de reposição hormonal”, alerta.
LEIA TAMBÉM: Trombose é a principal causa de morte dentro dos hospitais
LEIA TAMBÉM: Afinal, anticoncepcional aumenta o risco de trombose?
Por quanto tempo a terapia de reposição hormonal deve ser mantida?
Existe muita controvérsia nessa questão. Há médicos que defendem o uso de 5 a 7 anos. No entanto, a mulher não vai voltar a produzir os hormônios e, ao parar a medicação, vai voltar a ter os sintomas. Por isso, muitos médicos defendem que a decisão deve ser tomada junto à paciente, explicando os riscos e benefícios do tratamento.
O tratamento transdérmico (gel ou adesivo) com a menor dose eficaz é o que apresenta menos riscos.
LEIA TAMBÉM: A importância do check-up vascular
LEIA TAMBÉM: Frio é o melhor momento para fazer check-up vascular
LEIA TAMBÉM: O que esperar de uma consulta vascular?
[ms_icon icon=”fa-phone” size=”14″ color=”#fdd200″ icon_box=”no” class=”” id=””]
Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.
Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.
[ms_icon icon=”fa-envelope-o” size=”14″ color=”#fdd200″ icon_box=”no” class=”” id=””]
Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:
[caldera_form id=”CF56d18683ddabc”]