Milhões de brasileiros fazem uso de algum tipo de anticoagulante devido a trombose e embolia pulmonar, fibrilação atrial ou colocação de prótese valvar cardíaca mecânica. Além disso, outras pessoas utilizam antiagregantes plaquetários como AAS, clopidogrel, ticlopidina e ticagrelor após a colocação de um stent.
A quantidade de pessoas que utilizam estas medicações vem crescendo consideravelmente e cerca de 10% destes pacientes são submetidos a cirurgias ou outros procedimentos invasivos que requerem a interrupção temporária da terapia.
Para isso, contudo, é necessário fazer a suspensão de forma adequada, minimizando o risco de sangramento durante o procedimento e não aumentando as chances de trombose ou evento cardioembólico.
“Diretrizes de sociedades científicas com níveis graduados de evidência, bem como artigos de revisão prévia, fornecem orientação para o manejo periprocedimento destas medicações. O conhecimento destas diretrizes é fundamental para a correta orientação aos pacientes”, explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular que atende em São Paulo e em Campinas.
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Tipos de pacientes
A questão de se a terapia antitrombótica deve ser suspensa em um paciente que passará por um procedimento invasivo envolve o equilíbrio entre o risco de sangramento no procedimento com o tratamento continuado contra o risco trombótico com suspensão do tratamento e uso de terapia de anticoagulação em ponte.
Em geral, um paciente que irá fazer um procedimento associado a um baixo risco de sangramento pode continuar com segurança a terapia antitrombótica, principalmente se ele apresentar alto risco de um evento tromboembólico.
Por outro lado, um paciente que será submetido a um procedimento com alto risco de sangramento pode interromper temporariamente os agentes antitrombóticos com segurança se ele estiver com baixo risco de um evento tromboembólico.
Como decidir?
O processo de tomada de decisão é desafiador quando os pacientes com risco moderado a alto de eventos tromboembólicos são submetidos a procedimentos de alto risco. A gestão também difere entre procedimentos eletivos e de emergência. Uma discussão entre o médico que prescreveu a medicação e o cirurgião é essencial. Idealmente, esta comunicação deve ocorrer bem antes do procedimento para maximizar a segurança do paciente e facilitar a educação do mesmo.
A tomada de decisão apropriada requer conhecimento de risco trombótico e de sangramento relacionado ao procedimento, conceitos de terapia de anticoagulação em ponte, tempo de cessação e reinício de terapia antitrombótica. Isso somente é possível se o médico tiver experiência no assunto.
Dica
Procure um profissional capacitado para escolher a melhor forma de manejo da medicação para que você não corra riscos.
Caso você seja médico, segue o link do último consenso publicado no The New England Journal of Medicine: https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMra1206531
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Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.
Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.
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