Honorários médicos não são os responsáveis pelos altos preços dos planos de saúde no Brasil. Hoje, eles representam menos de 8% dos custos das operadoras, conforme análise das informações financeiras de operadoras e cooperativas médicas. Além disso, mesmo que houvesse um reajuste de 20% nos vencimentos dos médicos, o impacto nos custos totais seria de apenas 1,6%. Se o incremento fosse de 50%, o impacto seria de 4% no total. Isso significa menos de 1/3 do reajuste aprovado pela Agência Nacional de Saúde (ANS) para os planos de saúde, que ocorre na faixa dos dois dígitos.
Segundo o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular que atende em São Paulo e em Campinas, não há o que justifique eticamente que os preços pagos por pacientes para os planos de saúde subam cada vez mais, enquanto os médicos, personagens fundamentais neste processo, não tenham sequer a correção inflacionária aplicada nos honorários.
“Esta situação é um desrespeito aos médicos e aos pacientes, afinal eles são os maiores prejudicados nestes ajustes abusivos. Infelizmente não há divulgação de informações sobre este assunto e, por isso, muitas pessoas estão perdendo o convênio, pois não conseguem adequar o gasto no orçamento. Ao mesmo tempo, o médico não é remunerado de forma adequada e ninguém sabe para onde é destinado o dinheiro das operadoras”, alerta.
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Hoje, praticamente não há negociação entre operadoras de saúde e pacientes sobre reajustes. Normalmente, há apenas um informe anual sobre o percentual acrescido, muitas vezes, inclusive, superior aos índices da inflação. As informações sobre o real motivo do reajuste e o porquê de o valor praticamente dobrar quando a pessoa atinge 59 anos nunca são explicadas. Por outro lado, os honorários médicos ficam em patamares baixíssimos, dificultando um bom atendimento e manutenção de uma boa qualificação exigida do profissional.
“Temos visto muitas pessoas que se aposentam e perdem o convênio que era vinculado à empresa e não conseguem fazer um novo contrato devido ao valor ser muito maior que o praticado anteriormente ou porque as próprias seguradoras não aceitam”, complementa o Dr. Daniel Benitti.
É urgente a necessidade de uma ANS mais ativa, entendendo de forma mais ampla os impactos de sua atuação ou de suas omissões.
Ajude-nos a divulgar esta informação para reverter esta situação.
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Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.
Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.
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