Também conhecida como Síndrome de quebra-nozes, a Síndrome de Nutcracker consiste na compressão da veia renal esquerda pela aorta e a artéria mesentérica superior. Ocorre principalmente em indivíduos longilíneos (magros e altos) e mulheres, nos quais o ângulo da origem da artéria mesentérica superior na aorta pode ser mais agudo, pinçando a veia renal. O resultado é um aumento da pressão na veia renal esquerda, elevando a pressão venosa no rim, pelve e ovário nas mulheres e testículo nos homens.
Segundo o cirurgião vascular Dr. Daniel Benitti, que atende em Campinas e São Paulo, o paciente pode apresentar dor lombar ou na parte esquerda do abdômen, hematúria (sangue na urina), proteinúria (proteína na urina), principalmente quando ele fica longos períodos em pé, e fadiga com cansaço crônico, além de varizes pélvicas nas mulheres (causando dor na relação sexual) e varicocele à esquerda nos homens.
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“Embora rara, a Síndrome de Nutcracker deve ser lembrada quando temos esses achados no exame físico ou em pacientes que operaram varicocele ou varizes, mas que tiveram retorno dos sintomas precocemente”, indica. “Por ser rara, algumas vezes vemos pacientes com dor quase incapacitante, por ter um diagnóstico atrasado, já que nenhum profissional pensou ou identificou a doença”, completa.
Além da dor, a pior complicação que pode ocorrer com esta enfermidade é a perda do rim esquerdo devido à hematúria e proteinúria constantes, causados pelo aumento da pressão venosa.
Como fazer o diagnóstico?
O exame mais simples para fazer o diagnóstico da Síndrome de Nutcracker é o ultrassom doppler de abdômen. Nele é possível observar um ângulo entre a artéria mesentérica superior e a aorta menor que 41 graus e aumento da velocidade do sangue na veia renal esquerda, quando a mesma cruza a aorta.
De acordo com o Dr. Daniel Benitti, o exame de escolha após o diagnóstico e planejamento cirúrgico é a angiotomografia de abdômen ou a ressonância nuclear magnética. “Neles (exames) veremos, além do angulo menor de 41 graus, a compressão da veia renal esquerda e o aumento da circulação venosa colateral ao redor do rim esquerdo”, explica. Para ele, a grande vantagem destes exames é a possibilidade de realizar o planejamento cirúrgico minimamente invasivo.
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Tratamento
O tratamento da Síndrome de Nutcracker deve ser avaliado e decidido de acordo com cada caso. Uma das opções é realizar um procedimento cirúrgico com autotransplante renal, mudando a posição do rim esquerdo, ou fazer a transposição da veia renal esquerda.
No entanto, o Dr. Daniel Benitti explica que estes procedimentos são pouco realizados devido à morbidade cirúrgica. “Hoje, o tratamento mais realizado é por meio da técnica endovascular, feito desde 1996. Colocamos um stent pela virilha ou pelo pescoço do paciente, abrimos a veia renal e tratamos a compressão. Esse procedimento é minimamente invasivo, mas deve ser sempre realizado por um profissional qualificado e experiente”, finaliza.
O cirurgião vascular Dr. Daniel Benitti, atende em Campinas, à Rua José Paulino, 2233 – Vila Itapura, e em São Paulo, à Rua Oscar Freire, 2250 – T9/T10.
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Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.
Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.
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