O Fenômeno de Raynaud é uma manifestação na qual ocorre um exagero na resposta à temperatura fria, podendo se iniciar, também, após alguma situação de estresse intenso ou em pacientes que possuem alguma doença autoimune, como lúpus e esclerodermia ou uso de drogas.
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As manifestações clínicas são causadas pela vasoconstrição (estreitamento) dos vasos sanguíneos (artérias e arteríolas), que resulta na redução do fluxo de sangue para a pele (isquemia), enquanto a cianose (arroxeamento da pele) é causada pela diminuição da oxigenação nos pequenos vasos. Além disso, uma sensação de formigamento ou amortecimento pode acompanhar as alterações de coloração dos dedos.
Segundo o cirurgião vascular Dr. Daniel Benitti, que atende em Campinas e São Paulo, a pele fica fria e ocorre uma alteração intermitente na coloração, com fases de palidez (mão ou pé brancos), cianose (roxos) e rubor (vermelhos). “Algumas pessoas também sentem esses sintomas em orelhas, nariz, face, joelhos e qualquer outra área que esteja exposta”, afirma.
Acredita-se que o Fenômeno de Raynaud seja causado por uma ruptura da resposta dos vasos sanguíneos da pele. “Para entendermos, o funcionamento normal dos vasos acontece por meio de um complexo sistema de sensores que captam a temperatura ambiente e informam o cérebro. Este, por sua vez, envia um sinal para os vasos sanguíneos da pele, que devem se contrair quando está frio e dilatar quando está calor”, explica o Dr. Daniel Benitti.
Infelizmente ainda não existe cura para o Fenômeno de Raynaud, porém há tratamento. Para isso, é fundamental realizar uma consulta com um angiologista ou cirurgião vascular. Ao mesmo tempo, o paciente deve evitar seus agentes desencadeantes ou agravantes, como temperaturas frias (lavar louça) e aquecer o corpo com roupas apropriadas (meias, luvas e touca).
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“É muito importante salientar que, quando há o Fenômeno de Raynaud, não é indicado colocar a extremidade acometida em água quente, por exemplo, pois isso pode piorar o quadro e causar lesões. Além disso, hoje em dia existem medicações que ajudam o sangue a chegar às extremidades e diminuir o risco de complicações”, alerta o Dr. Daniel Benitti.
Quando o diagnóstico é feito deve-se realizar um acompanhamento rigoroso com um cirurgião vascular, principalmente nos períodos mais frios do ano, como o outono e o inverno, pois em casos mais graves existe o risco de formar feridas com necrose, podendo, inclusive, causar a perda do membro.
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Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.
Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.
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