A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é comum e afeta cerca de 20% das mulheres em idade reprodutiva. Apesar de o tratamento mais utilizado ser o uso de pílula anticoncepcional, essa não é a única forma possível.
O Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular que atende em São Paulo e Campinas, explica que os anticoncepcionais não são isentos de reações adversas. “As mulheres com risco maior de trombose ou lipedema, ou seja, com histórico familiar, não deveriam usar anticoncepcionais. As mulheres que já possuem essas doenças, não devem usar anticoncepcional de forma alguma”, alerta.
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Toda mulher com Síndrome dos Ovários Policísticos acredita que ao parar de tomar o anticoncepcional, automaticamente voltarão os sintomas, como aumento de pelos, espinhas e ganho de peso. No entanto, mudanças no estilo de vida podem melhorar o caos metabólico que há na síndrome, reduzindo os sintomas e as chances de desenvolver comorbidades, como diabetes, doença cardiovascular, hipertensão, ansiedade, depressão e infertilidade.
A resistência periférica à insulina é o principal fator que deve ser controlado nesta síndrome, já que a insulina diminui os níveis de açúcar no sangue e estimula o transporte dele para dentro das células, aumentando o depósito de gordura. Quando os níveis desse hormônio ficam altos por muito tempo, as células ficam resistentes e os sintomas aparecem.
O Dr. Daniel Benitti explica que o excesso de insulina na circulação sanguínea aumenta o hormônio LH, que faz os ovários produzirem testosterona, aumentando a oleosidade da pele, pelos e espinhas. É importante lembrar que as comidas processadas e carboidratos (massas e doces) aumentam consideravelmente os níveis de insulina.
“Hoje o stress também é um contribuinte importante para piorar os Síndrome dos Ovários Policísticos. Muitas mulheres estão insatisfeitas com o trabalho, tendo que atingir metas, enfrentando excesso de carga horária, ambiente insalubre e, para piorar, não estão dormindo bem. O perigo disso é que o stress aumenta o hormônio cortisol, que piora a resistência à insulina, causando ganho de peso e piorando os sintomas de quem tem lipedema”, adverte.
Uma dieta pobre em carboidratos também é fundamental para o tratamento. Hoje as dietas paleolítica e do mediterrâneo estão na moda, sendo que a última, comprovadamente, melhora a saúde cardiovascular. “Sem excesso de carboidratos não há estímulo para a produção de insulina e os sintomas da síndrome melhoram. Além disso, a atividade física também é fundamental, pois o exercício sensibiliza as células para o efeito da insulina, necessitando de níveis menores do hormônio para fazer a mesma função”, esclarece o Dr. Daniel Benitti.
Hoje também existe o tratamento medicamentoso com metformina, que diminui a resistência periférica da insulina, atingindo bons resultados, inclusive em relação ao aumento da fertilidade. Também se pode utilizar a espironolactona para diminuir os efeitos androgênicos da síndrome, como aumento dos pelos, por exemplo.
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Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.
Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.
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