Você está andando de carro e no semáforo uma pessoa pede dinheiro. O que você faz? A resposta mais simpática seria: “daria um trocado e sentiria pena desta pessoa”.
Mas, se você tiver empatia, a resposta seria tentar imaginar como é estar no lugar desta pessoa. Talvez não ter um teto para morar, refeição para comer, sentir pessoas passando por você sem sequer olhar ou virando o rosto, etc..
Pesquisas mostram que a capacidade de nos colocarmos no lugar do outro é crucial para a nossa habilidade de viver e se relacionar. Isso é empatia!
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Empatia
A empatia é o mais importante de todos os tipos de inteligência, principalmente agora que estamos enfrentando um momento difícil, no qual muitas vidas serão perdidas.
Além do impacto emocional, associa-se o impacto financeiro que todos estão sentindo.
Infelizmente, vivemos em um mundo muito desigual e a pandemia aumentou ainda mais a disparidade financeira, que irá acarretar uma mortalidade maior pelo coronavírus nas populações menos favorecidas.
Precisamos da empatia como nunca. Afinal, palavras e atitudes podem ajudar e salvar vidas.
“A empatia sempre foi o segredo para um bom atendimento médico, o primeiro passo para a confiança e cura. Ela é uma mistura de genética, educação e esforço próprio. Historicamente, as pessoas pensam que empatia é ser amigável com os outros. Mas, empatia também é sentir o que os outros sentem, imaginar o que eles estão sentindo, promover essa sensação de estar conectado um ao outro e agir com os mesmos sentimentos”, esclarece o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular que atende em São Paulo e em Campinas.
Em um estudo publicado em 2013, pesquisadores identificaram que os humanos tendem, naturalmente, a serem egocêntricos. Contudo, existe uma região no lado direito do cérebro responsável pela empatia e compaixão que identifica e corrige isso. Ela pode ser estimulada pela visão e pelo tato.
Resumindo, nós podemos aprender e desenvolver a empatia, assim como aprendemos a andar de bicicleta ou falar uma nova língua.
Essa capacidade requer uma interação requintada das redes neurais e nos permite perceber as emoções dos outros, ressoar com eles emocional e cognitivamente, entender a perspectiva alheia e distinguir entre as nossas emoções e as deles.
Dica
Uma das coisas mais importantes para iniciar é aprender a ouvir. Isso inclui, não apenas prestar atenção no que a outra pessoa está falando, mas também tentar focar nos sentimentos e necessidades da pessoa, dando a ela a oportunidade de expressá-los.
Empatia na medicina
A empatia é muito importante no setor da saúde como peça fundamental em qualquer tratamento.
Um estudo de 2012, realizado na Itália, identificou que os pacientes diabéticos tinham melhor resposta ao tratamento quando eles consideravam que os médicos com os quais estavam tratando tinham empatia.
Nos últimos anos, temos visto um aumento do interesse e identificação da inteligência emocional como fator crucial na escolha de um profissional e isto ficou mais fácil descobrir graças às mídias sociais. Hoje, ninguém mais considera correto procurar um médico que é grosso, mas bom tecnicamente. Os cirurgiões que são rudes têm, comprovadamente, mais complicações.
A importância da empatia na sociedade
A empatia desempenha um papel interpessoal e social crítico, permitindo o compartilhamento de experiências, necessidades e desejos entre os indivíduos e fornecendo uma ponte emocional que promove o comportamento pró-social. Leva ao reabastecimento e renovação de uma capacidade humana vital.
Se quisermos avançar na direção de uma sociedade mais empática e de um mundo com mais compaixão, devemos trabalhar para melhorar nossas capacidades nativas de empatia, que são fundamentais para fortalecermos os laços individuais, comunitários, nacionais e internacionais.
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Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.
Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.
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