Quando pegamos uma doença aguda, como gripe ou resfriado, ficamos mal por 7 a 10 dias e depois voltamos às nossas vidas normais. Isso acontece com muitas enfermidades. No entanto, existem doenças que não têm cura conhecida, persistem e acabam ficando crônicas, como diabetes, pressão alta, artrite e Lipedema. Mas, o que fazer quando você tem uma doença crônica?
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Não existe uma receita de bolo que agrada a todas as pessoas, contudo algumas dicas ajudam a conviver com qualquer doença persistente.
Quase todas as pessoas, quando recebem o diagnóstico de uma doença crônica, passam por pelos 5 estágios da doença. Não necessariamente por todos, nem nesta ordem. Mas, o primeiro e último estágios são praticamente universais.
São eles:
- Negação: “Isto não pode estar acontecendo.”
- Raiva: “Por que eu? Não é justo.”
- Negociação: “Se eu fizer isso pode resolver o problema?”
- Depressão: “Estou tão triste…”
- Aceitação: “Vai tudo ficar bem.”, “Eu entendi que não tem cura, mas vou fazer o tratamento.”
Reformule a sua rotina
A lição mais importante e mais difícil é reformular a sua rotina.
Você precisa entender e compreender o que ajudou a chegar nesta situação. Além disso, necessita identificar os fatores que podem causar piora e melhora da doença. Porém, a jornada não é linear. Mudar algo que você faz há anos ou décadas é muito difícil. Mas, quem sobrevive é quem se adapta.
É fundamental entender que você terá dias bons e dias ruins. As doenças crônicas são de tratamento contínuo, negá-las e fugir do tratamento, infelizmente, causa pioras abruptas, mesmo tendo feito o tratamento por anos. É difícil tratar, mas é muito fácil piorar.
Quando convivemos com doença crônica devemos aceitar e seguir em frente de uma forma ativa, sem deixar que nada controle a sua vida.
Reconheça as suas necessidades
Nossos corpos são bons em nos dizer o que precisam: comida, sono ou tempo de descanso, por exemplo. E o que faz mal para ele: comidas, álcool, cigarro, privação de sono e estresse. No entanto, nem sempre somos bons em ouvir essas mensagens, porque vivemos uma vida agitada e às vezes não podemos ou não queremos ter tempo para cuidar de nós mesmos.
Quando você tem uma doença persistente, ignorar as necessidades do seu corpo se torna mais difícil, senão impossível, e as consequências são mais graves.
“Ouvir e respeitar o corpo é fundamental. As pessoas devem entender que alguns alimentos inflamam e estes devem ser cortados ou restritos. Certas atividades físicas são mais adequadas que outras e algumas devem ser evitadas para não agravar a doença ou causar lesões. As necessidades não devem ser vistas como limitações. Reconhecê-las e respeitá-las pode ser frustrante no curto prazo, mas nos permite viver melhor no longo prazo. Isso vale para todas as pessoas, inclusive as que não apresentam doenças crônicas. As mulheres com Lipedema, por exemplo, quando entendem que alguns tipos de alimentos inflamam, atividade física na água e plataforma vibratória fazem bem e que o controle do stress e o sono adequado devem ser priorizados, a vida delas melhora muito e qualquer tratamento, inclusive a lipoaspiração, será mais efetivo e duradouro. Não adianta achar que uma cirurgia ou comprimido irá resolver uma doença crônica. O tratamento é multifatorial”, alerta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular especialista em Lipedema, que atende em São Paulo, Campinas e, no momento, a distância.
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Pense fora da caixa
Depois de descobrir a melhor forma de atender às suas necessidades, você pode planejar outras partes da sua vida de acordo. Sua saúde deve estar em primeiro lugar, mas não é o único aspecto importante da sua vida, mesmo quando você tem uma doença crônica, persistente e debilitante.
Mudar o foco pelo que não pode fazer, para otimizar o que pode, diminui muito a ansiedade e a depressão. Não pode fazer crossfit, mas pode fazer uma aula de hidroginástica, por exemplo. Não pode correr uma maratona, mas pode andar de bicicleta. Não ganha massa muscular, mas tem o rosto mais angelical do mundo. Tem mais de 30% de gordura no corpo, mas apresenta baixo risco de diabetes, pressão alta e colesterol elevado.
Que habilidades você tem e que oportunidades inovadoras podem fazer bom uso delas? De quais atividades você sente falta e como pode realizá-las de maneira adaptativa? Se isso não for possível, qual é a nova atividade que você pode explorar?
Adaptar-se e mudar é fundamental para qualquer pessoa ser feliz. Não devemos nos prender a padrões que podem ser bons para os outros, mas não para nós mesmos.
Cada um deve se individualizar o máximo possível.
Espere o futuro, mas viva o presente
Aprender a viver bem com uma doença persistente não significa se resignar a ela. Você será capaz de fazer mais a cada ano, embora às vezes tenha pequenos contratempos. Pode ser necessário trocar a medicação, podem haver momentos de piora do quadro clínico. Cuide do agora, mas não perca a esperança de uma cura e esteja sempre se esforçando para encontrar maneiras de tornar a vida ainda melhor.
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Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.
Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.
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