Viajar proporciona muitos momentos de felicidade e ainda não existiu uma pessoa no final de vida que se arrependeu de viajar. No entanto, recentemente uma brasileira passou mal durante um voo e faleceu ao chegar na Itália.
É perceptível que a quantidade de pessoas que viajam de avião aumentou bastante nos últimos anos. Contudo, infelizmente, o número de complicações também cresceu.
Nos Estados Unidos, somente nas nove maiores companhias, há 350 mortes a bordo por ano e 14 mil emergências médicas, muitas das quais resultam em mortes na semana seguinte. Isto é muito maior do que o número de falecimentos por acidentes aéreos noticiados com tanto alarde pela imprensa sensacionalista. (dados da http://www.airhealth.org/)
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“Todos se lembram de comprar passagens, reservar hotel, checar passaporte e visto. No entanto, é importante procurar um cirurgião vascular antes de realizar uma viagem de avião longa, ou seja, com duração de 3 horas ou mais, para evitar os riscos de uma trombose ou síndrome do viajante”, alerta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular que atende em São Paulo e em Campinas.
Durante uma viagem de avião, a posição das pernas compromete a circulação. Isso pode causar inchaço, vermelhidão e, em casos mais graves, trombose.
Infelizmente, mais de 500 pessoas morrem por ano dentro de avião por trombose e, com certeza, mais pessoas morrem após o voo devido a esta temível complicação quando estão em casa ou no hotel, sendo considerado um “mal súbito” .
- Estudos sugerem que 1% das pessoas em vôos longos apresenta trombose;
- 25% das pessoas com trombose declararam ter viajado de avião recentemente;
- Mulheres em uso de anticoncepcional ou reposição hormonal apresentam risco 40 vezes maior de apresentar trombose em voos longos.
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No entanto, é possível prevenir essas complicações e aproveitar a viagem sem riscos.
Dicas
- Tome bastante água. O ar condicionado tira a umidade do ar, por isso as pessoas desidratam bastante. A hidratação deixa o sangue mais fluído e dificulta a formação de um coágulo.
- Levante e ande uma vez a cada hora. As panturrilhas são o coração das pernas e o ato de caminhar irá ajudar no retorno do sangue ao coração.
- Movimente os pés para cima e para baixo. Este exercício irá contrair as panturrilhas e auxiliar na circulação do sangue nas pernas.
- Não ingira bebidas alcoólicas. O álcool faz o corpo se esforçar para expulsá-lo pela urina, aumentando as chances de desidratação.
- Utilize meia elástica de compressão. Há benefícios para vôos com duração superior a 5 horas. Ela irá auxiliar o retorno do sangue para o coração.
- Consulte-se com um cirurgião vascular antes da viagem para identificar a presença de algum fator de risco para trombose em voo longo.
Obesidade, idade avançada, tabagismo, cirurgia recente, varizes nas pernas, antecedente de câncer nos últimos cinco anos e uso de anticoncepcionais ou reposição hormonal são exemplos de fatores de risco. “Essas pessoas terão benefício de uso de medicação que irá diminuir a possibilidade de inchar as pernas (síndrome do viajante) e, em alguns casos, realizar a profilaxia medicamentosa da trombose”, ressalta Dr. Daniel Benitti.
7. O nosso ar tem 20% de oxigênio. Dentro dos aviões o ar tem 12% de oxigênio. Isso deixa a pessoa mais cansada e sonolenta e aumenta, por si só, o risco de trombose segundo alguns estudos.
8. Lembre-se que o dia da viagem é para descansar e não trabalhar para compensar o tempo fora e deixar tudo em ordem.
9. O risco de trombose não é apenas para viajantes de classe econômica. As pessoas que viajam em primeira classe ou executiva correm os mesmos riscos.
Por isso, lembre de marcar uma avaliação com um cirurgião vascular e aproveite as férias!
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Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.
Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.
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