Você descobriu que tem Lipedema e começou a fazer atividade física? Saiba entender os sinais e limites do seu corpo e como se recuperar.
No pain. No gain! Ou seja: Sem dor. Sem ganho! Quando você se exercita, você quer resultados? Para ter resultados você precisa sofrer? Para ficar mais forte, muitas vezes definimos e reconfiguramos metas envolvendo repetições, exercícios, distâncias ou minutos. Mas, às vezes a dor muscular vem e persiste. Você está exausta, mas você sabe que precisa se esforçar mais para ter resultados, certo? Errado! É possível que você esteja se exercitando demais.
“Muito de uma coisa boa pode ser ruim para você. As pessoas têm limites diferentes e estes devem ser respeitados quando falamos de atividade física. A maioria pensa em excesso de treino em atletas, mas qualquer pessoa pode correr o risco de exercícios físicos excessivos. Isto vem ocorrendo de forma mais comum nas mulheres com Lipedema, principalmente ao realizar atividade sem a orientação adequada ou não especializada. O conhecimento e entendimento do Lipedema permite resultados melhores e com menor risco de lesões”, alerta o Dr. Daniel Benitti, médico cirurgião vascular especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância.
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Por que às vezes o exercício pode machucar?
Tanto homens quanto mulheres podem desfrutar de um treino mais rigoroso do que uma sessão de exercícios típica. Você sentiu que o dia estava agradável e o clima favorável, o seu corpo cheio de energia e a sua corrida se transforma em 10 km em vez dos habituais 5 km. O dia seguinte também é bom, e você se sente muito bem, então corre mais 13 km. Isso pode levar ao que os médicos chamam de “overtraining“.
Os sintomas de overtraining incluem dores musculares que duram mais de dois dias, inclusive às vezes os músculos estão inchados, vermelhos e quentes ao toque. Além disso, esteja atenta a lesões, como tendinite crônica ou fratura por estresse.
Aqueles que continuamente ultrapassam os limites ao se exercitar em busca de resultados mais rápidos e mais endorfina correm o risco de terem lesões.
Isso é mais comum entre atletas universitários, triatletas, ultramaratonistas e outros atletas de resistência. Mas, se você está inflamada, tem uma vida agitada e estressante e não dorme o suficiente, você também está em risco.
“Às vezes, o overtraining acontece com pessoas que estão apenas começando um programa e querem progredir de forma mais rápida que o corpo pode suportar. Um treino mal indicado em uma pessoa sedentária, por exemplo, pode gerar lesões. É muito comum uma pessoa que ficou muito tempo parada achar que vai voltar a ter a forma e rendimento de 20 anos antes. Recomendo que procurem um personal ou treinador(a), de preferência com boa formação”, indica o Dr. Daniel Benitti.
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Os sinais de overtraining podem incluir:
- Uma profunda sensação de cansaço;
- Perda de energia;
- Resfriados crônicos, infecções e outras doenças;
- Insônia;
- Ganho de peso;
- Declínio de resistência;
- Para as mulheres, perda da menstruação (amenorreia).
Os atletas muitas vezes pensam que precisam treinar mais forte se começarem a ganhar peso, se o tempo de corrida diminuir ou as cargas de levantamento de peso se estabilizarem. Isso pode acabar tornando o problema ainda pior.
Como se recuperar de muito exercício?
Em geral, é bastante fácil curar os músculos doloridos de tanto treino. Para isso, tire alguns dias de folga dos exercícios e a dor deve passar. Já a recuperação do overtraining é mais difícil e pode levar pelo menos seis a oito semanas de descanso.
Quando você estiver pronta para retomar o exercício, pode ser uma boa ideia aumentar o tempo de recuperação, retirando um ou dois dias de todas as atividades físicas por semana. Além disso, dependendo do seu programa de treinamento e objetivos, você pode reduzir os exercícios em 50 a 80% durante uma semana inteira a cada quatro a seis semanas.
Sem tratamento, o overtraining pode enfraquecer o sistema imunológico e causar osteoporose e perda óssea em mulheres. Em casos extremos, podem ocorrer danos ao coração e distúrbios do ritmo. Quem tem fatores de risco genéticos são especialmente vulneráveis a problemas cardíacos por overtraining. E, aqueles que fazem uma vez, correm o risco de episódios repetidos. Trabalhar com um psicólogo esportivo ou de exercícios pode ajudá-la a evitar isso.
Se houver a chance de você estar se exercitando demais, é uma boa ideia consultar um médico, fisioterapeuta ou personal trainer.
Quanto mais cedo intervirmos, melhor será a recuperação.
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Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.
Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.
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