Há 20 anos a meditação era considerada modinha e a ideia de que ela tivesse algum papel no tratamento médico era absurda. No entanto, temos cada vez mais evidências de que a meditação e práticas similares, como Yoga e respiração diafragmática, reduzem o consumo de oxigênio, a pressão arterial e a frequência cardíaca. Com isso, inicia-se uma cascata de efeitos fisiológicos, que são agonistas GABA não farmacológicos, ou seja, o oposto do que ocorre durante a resposta ao estresse.
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“Atualmente, a meditação e outras práticas mente-corpo, como yoga e atenção plena, estão crescendo em popularidade. Cerca de 10% dos adultos relatam usar estas técnicas. Historicamente, essas ferramentas foram usadas para promover a saúde humana, paz, iluminação e conexão com algo maior. Além disso, as mulheres com Lipedema se beneficiam muito dessas técnicas, que pode ajudar a todos a enfrentar a quarentena”, explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular que atende em São Paulo e em Campinas.
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Hoje, muitas pessoas são atraídas para essas práticas pelos benefícios percebidos para a saúde física e mental, além do alívio do estresse. Todas as tradições e culturas religiosas têm alguma forma de meditação ou outra técnica da mente-corpo, mas a atual explosão de interesse ocorreu em grande parte dentro de um contexto.
Simultaneamente a isso, estão surgindo pesquisas que descrevem várias alterações neurobiológicas, fisiológicas e genômicas associadas às práticas mente-corpo, particularmente meditação, incluindo ativação de regiões cerebrais específicas, aumento da variabilidade da frequência cardíaca e supressão das vias inflamatórias induzidas pelo estresse, entre outros.
Contudo, mais pesquisas são necessárias para entender as implicações desses achados.
Como muitas pessoas ainda são céticas em relação ao fato de o estresse poder exacerbar seus sintomas, como as técnicas mente-corpo podem reduzir a resposta ao estresse e o que esperar razoavelmente da meditação, a orientação e prática consistente são fundamentais. A maioria das pessoas se sente menos estressada, experimenta uma maior sensação de bem-estar e fica menos incomodada com os sintomas, que muitas vezes levam a procurar ajuda médica .
A crença nessas técnicas não é necessária para obter benefícios. De fato, estudos randomizados e controlados sugeriram melhores resultados de saúde e qualidade de vida em várias condições físicas e mentais relacionadas ou exacerbadas pelo estresse, incluindo dor crônica, ansiedade, depressão, fadiga relacionada ao câncer, dependência de tabaco, doença inflamatória intestinal e doenças cardiovasculares.
O estresse hoje é endêmico e temos altas taxas de ansiedade e depressão entre jovens. As escolas que incorporaram essas técnicas observaram melhorias nos resultados cognitivos e socioemocionais dos alunos. Essa pode ser uma solução muito boa para uma geração que está viciada em internet e utilizando antidepressivos em escala nunca antes vista.
Ainda há muito trabalho a ser feito e estudado, mas o futuro é muito sugestivo para um aumento da importância da medicina corpo-mente.
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Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.
Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.
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