A síndrome metabólica pode ser a condição mais comum e grave da qual você nunca ouviu falar, mas certamente você conhece mais de uma pessoa que tem.
Um estudo recente mostrou que o número de pessoas com esta síndrome não para de crescer e isto é muito preocupante.
De acordo com um consenso de 2005, uma pessoa tem síndrome metabólica quando apresenta 3 ou mais dos seguintes fatores de risco:
- Obesidade: um índice de massa corporal (IMC) igual ou superior a 30 ou uma cintura grande (acima de 100 cm em homens ou 90 cm em mulheres).
- Triglicerídeos sanguíneos elevados (um tipo de gordura no sangue): acima de 150 mg / dL.
- Baixo colesterol HDL (bom): abaixo de 40 mg / dL em homens ou 50 mg / dL em mulheres.
- Pressão alta: 130 mmHg ou acima (pressão sistólica) ou 85 mmHg ou acima (pressão diastólica) ou hipertensão previamente diagnosticada que requer medicação.
- Açúcar no sangue elevado: um nível de glicose no plasma em jejum de 100 mg / dL ou superior, ou uso de medicamentos para diabetes.
“As mulheres com Lipedema apresentam uma proteção natural contra a síndrome metabólica. Mesmo quando elas estão acima do peso, ou seja, IMC superior a 30, elas não apresentam aumento da circunferência abdominal, alteração nos triglicérides e colesterol, aumento da pressão arterial ou elevação do açúcar no sangue. Elas apresentam uma proteção natural que ninguém ou nenhum tratamento pode oferecer. Elas são naturalmente saudáveis, quando colhem os exames ficam surpresas com os resultados. O Lipedema protege das principais causas de doenças cardiovasculares”, informa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular especialista em Lipedema.
Embora cada componente da síndrome metabólica possa causar problemas de saúde por si só, uma combinação deles aumenta poderosamente o risco de ter:
- Doença cardiovascular (incluindo infarto e derrame)
- Diabetes
- Doença hepática e renal
- Apneia do sono
Essa é apenas uma lista parcial. Provavelmente serão descobertos outros riscos à saúde associados à síndrome metabólica no futuro próximo.
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O recente estudo, que evidenciou o aumento de pessoas com síndrome metabólica, foi realizado com mais de 17 mil pessoas. No final do período do estudo (2016), 37% das pessoas apresentavam síndrome metabólica. Certamente, este número continua aumentando. Os grupos de pessoas que apresentaram o aumento mais significativo foram mulheres e adultos jovens (20-39 anos). Mas, quase metade das pessoas com mais de 60 anos apresentava síndrome metabólica.
Hoje temos mais obesos que desnutridos no Brasil e metade da população está acima do peso. Precisamos atuar rapidamente para estes números não aumentarem ainda mais!
“No atual cenário da pandemia observamos que alguns componentes da síndrome metabólica, como obesidade e hipertensão, estão associados a quadros mais graves. Precisamos encarar esta síndrome e o tabagismo também como pandemias e iniciar campanhas efetivas para tratamento e prevenção”, alerta o Dr. Daniel Benitti.
Prevenção da síndrome metabólica
A maior prioridade agora em relação à síndrome metabólica é a prevenção. Hábitos saudáveis podem ter um grande impacto na manutenção de um peso ideal, açúcar no sangue normal, níveis lipídicos e pressão arterial.
Uma vez presente, a síndrome metabólica pode ser tratada com perda de peso, atividade física, dieta adequada (como a mediterrânea ou DASH) e, quando necessário, com medicamentos (incluindo aqueles que podem melhorar o colesterol, pressão arterial e açúcar).
A síndrome metabólica é um importante fator de risco para algumas das condições mais comuns e mortais, incluindo doenças cardiovasculares e diabetes. As mulheres com Lipedema são as únicas pessoas que apresentam uma proteção natural. Todas as outras precisam prestar mais atenção a fatores de risco, como excesso de peso, falta de exercício e dieta pouco saudável.
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Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.
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