O chocolate é o doce mais consumido no mundo! Mas, será que ele é saudável?
O segredo do sabor do chocolate está nos flavonóides presentes na semente do cacau, que ajudam a proteger as plantas das toxinas ambientais e a reparar os danos celulares. Eles podem ser encontrados em uma variedade de alimentos, como frutas e legumes. Dessa forma, quando comemos alimentos ricos em flavonóides, nós também nos beneficiamos desse poder antioxidante.
Segundo o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular que atende em São Paulo e em Campinas, os antioxidantes ajudam as células do organismo a resistirem aos danos causados pelos radicais livres que são formados por processos corporais normais, como a respiração, e por agentes externos, como a fumaça do cigarro.
“Se o seu corpo não tem antioxidantes suficientes para combater a quantidade de oxidação que ocorre, ele pode ser danificado pelos radicais livres. O aumento na oxidação faz o colesterol ruim (LDL) formar placas nas paredes das artérias (principal causa de morte no mundo)”, explica.
O flavonol é o tipo de flavonóide mais importante encontrado no cacau e no chocolate. Além de ter qualidades antioxidantes, estudos demonstram que eles têm outras influências sobre a saúde cardiovascular, como a redução da pressão arterial, melhora do fluxo sanguíneo para o cérebro e o coração, além de tornar as plaquetas menos pegajosas e capazes de coagular.
Maçã, amendoim, cebola, chá verde e vinho tinto também são fontes de flavonóides.
No entanto, antes de devorar uma barra ou uma fatia de bolo de chocolate, é importante entender que nem todas as formas de chocolate contêm altos níveis de flavonóides.
O cacau natural tem um sabor muito forte e marcante, que vem dos flavonóides. Quando ele é processado, passa por várias etapas para reduzir esse gosto. Ou seja, quanto mais o chocolate é processado, mais flavonóides são perdidos.
“O chocolate também é rico em triptofano e contém um pouco de cafeína. O triptofano é o precursor da serotonina, neurotransmissor da felicidade. Por isso, ele deixa as pessoas mais felizes. A cafeína, por sua vez, provoca um efeito levemente estimulante e melhora o ânimo”, acrescenta o Dr. Daniel Benitti.
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Tipos de chocolates
A maioria dos chocolates comerciais é altamente processado. Contudo, grande parte dos fabricantes está procurando maneiras de manter os flavonóis em seus produtos. Por enquanto, a melhor escolha é o chocolate amargo. Ou seja, com no mínimo 35% de cacau.
- O chocolate a 70% é o ideal para ter um paladar agradável e rico em flavonóis.
- O chocolate ao leite tem em média 10% de cacau e 12% de leite, o restante é açúcar, manteiga de cacau, emulsificante e aromatizantes.
- O chocolate branco é um derivado de chocolate composto em média por 20% de manteiga de cacau e 55% de açúcar.
O ideal é evitar estes dois últimos tipos!
A gordura no chocolate vem da manteiga de cacau e é composta de quantidades iguais de ácido oleico (também presente no azeite), ácido esteárico e palmítico. Os ácidos esteárico e palmítico são formas de gordura saturada, por isso você não pode comer chocolate a vontade caso queira manter o peso.
Também é importante ler o rótulo para saber os ingredientes extras adicionados ao chocolate e que aumentam as gorduras, açúcar e calorias.
Quanto comer?
Não existe no momento uma quantidade ideal para colher os benefícios cardiovasculares. Sugerimos uma pequena porção de 30g algumas vezes na semana.
Lembre-se que outros alimentos, como maçã, vinho tinto, chá verde, alho, cebola, soja e frutas vermelhas também são fontes de flavonóides.
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Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.
Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.
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