Um aneurisma cerebral é doença na qual um segmento de um vaso sanguíneo encontra-se de tamanho aumentado dentro do cérebro (encéfalo). A dilatação é causada, em geral, por uma falha muscular da parede de uma artéria ou, muito mais raramente, de uma veia do cérebro. O tamanho de uma aneurisma cerebral é variável. Pode ser pequeno, com poucos milímetros até 1 cm, médio, com até 2 cm e grandes ou gigantes, atingindo vários centímetros no seu maior diâmetro. Além disso, eles possuem diversos formatos, geralmente saculares, mas podem ser irregulares ou fusiformes.
O aneurisma cerebral é considerado muito perigoso pois, ao romper-se dentro da cabeça, uma estrutura de limites bem definidos e não expansível (devido a calota craniana) produz uma lesão ao encéfalo e um aumento da pressão intracraniana, o que faz com que as estruturas do cérebro responsáveis pela respiração sejam comprimidas, ocasionando a morte por parada respiratória, ou lesões irreversíveis pelo sangramento.
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Causas
Os aneurismas cerebrais podem resultar de um ou mais defeitos na musculatura de um determinado segmento de um vaso cerebral, inclusive em bifurcações.
Condições pré-existentes como hipertensão (pressão alta), obesidade e aterosclerose aumentam o risco de desenvolver um aneurisma cerebral.
Outra situação que pode aumentar o risco são traumas cerebrais.
Os aneurismas cerebrais ocorrem mais comumente em adultos do que em crianças (muito raro), mas podem ocorrer em qualquer idade, sendo seu pico de maior incidência entre os 40 e 50 anos de idade. Alem disso, são um pouco mais comuns em mulheres do que em homens.
Diversas pesquisas tentam buscar mecanismos genéticos que causam os aneurismas.
Localização
A localização mais comum dos aneurismas cerebrais é nas artérias da base do cérebro, conhecidas como Polígono de Willis. Aproximadamente 85% dos aneurismas cerebrais se desenvolvem na porção anterior do círculo de Willis, envolvendo os ramos maiores das artérias carótidas internas que vascularizam as porções anterior e média do cérebro. Os locais mais comuns incluem a artéria comunicante anterior (30-35%), geralmente em homens; a bifurcação da carótida interna e artéria comunicante posterior (30-35%), geralmente em mulheres; a bifurcação da artéria cerebral média (20%); a bifurcação da artéria basilar e as outras artérias que fazem a circulação posterior (5%).
Em 20% dos casos o paciente apresenta mais de um aneurisma.
Sintomas
São raros os sintomas de um aneurisma cerebral sem rotura. Ao aumentar, raramente o indivíduo pode ter sintomas, como dor de cabeça.
A ruptura do aneurisma pode provocar desmaio, a “pior dor de cabeça da vida” e vômitos, podendo causar morte. Esta situação é um dos tipos de acidente vascular cerebral hemorrágico.
Tratamento
O melhor tipo de tratamento deve ser decidido pelo médico do paciente.
Não existe um tratamento superior ao outro e o tipo deve ser escolhido conforme as condições de cada paciente e experiência do médico.
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Cirurgia
Através de craniotomia é realizado um acesso até o aneurisma, no qual são usados clipes metálicos para a sua oclusão, isolando permanentemente a luz do aneurisma do vaso nascente e evitando que o aneurisma rompa ou que surja um ressangramento.
Existem diversos modelos e tamanhos de clipes, todos de acordo com posicionamento e localização do aneurisma no paciente.
Endovascular
Através de uma punção na virilha do paciente (artéria femoral comum) é inserido um cateter até o aneurisma.
Através desse cateter são inseridas molas dentro do aneurisma, ocupando toda a luz e tirando a pressão da parede, prevenindo, desta forma, a rotura.
O procedimento é realizado sob a técnica de RX, permitindo que o médico visualize tudo o que está realizando em tempo real.
IMPORTANTE: nenhum dos métodos é livre de riscos e é muito importante a escolha do tipo de tratamento pelas características e localização do aneurisma.
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