Condicionamento físico e gordura não combinam?

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Condicionamento físico e gordura não combinam?

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É possível ser fitness e obesa ao mesmo tempo? Condicionamento físico e gordura combinam?

 

O condicionamento físico, também conhecido como fitness, condicionamento cardiovascular ou cardiorrespiratória (CRF), é uma medida do desempenho do coração, pulmões e músculos do corpo. O desempenho muscular inclui medidas de força e resistência. Por causa das conexões entre a mente e o corpo, o condicionamento físico também tem um efeito importante no estado de alerta mental e na estabilidade emocional, funcionando como o melhor antidepressivo que se tem conhecimento.

O consumo máximo de oxigênio (VO2 max), uma medida laboratorial da quantidade máxima de oxigênio que uma pessoa pode usar durante o exercício, é a medida ideal de CRF. No entanto, a atividade física autorreferida é frequentemente usada como um proxy para o VO2 máximo em estudos de pesquisa, porque é muito mais fácil e menos caro de avaliar.

“A gordura, mais precisamente a obesidade, pode ser definida de muitas maneiras diferentes. O índice de massa corporal (IMC), um cálculo que leva em consideração a sua altura e o seu peso, é o mais comumente usado. No entanto, já sabemos que medidas como porcentagem de gordura corporal, localização da gordura no corpo, circunferência da cintura, proporção cintura-quadril e proporção cintura-altura nos dizem muito mais do que o IMC sobre a saúde de uma pessoa, risco metabólico e de morte. Vide as mulheres com Lipedema, que têm uma proporção alta de gordura no corpo e uma condição de saúde tão boa que nenhum tratamento médico no mundo permite alguém ter. Ainda assim, devido à facilidade e ao relativo baixo custo dessa medida, o IMC é mais comumente usado em clínicas e pesquisas”, explica o Dr. Daniel Benitti, médico cirurgião vascular especialista em Lipedema, que atende em São Paulo, Campinas e a distância.

LEIA TAMBÉM: Lipedema não é obesidade

Fitness, mas obesa

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Em um recente estudo, publicado no European Journal of Preventive Cardiology, os pesquisadores queriam examinar o paradoxo do “fitness, mas obesa”. Conforme descrito por alguns estudos, o paradoxo sugere que as pessoas obesas mas ativas podem experimentar uma redução no risco de doenças cardiovasculares, que substitui o efeito do aumento de peso.

Para resolver esse paradoxo, os pesquisadores avaliaram a associação entre diferentes categorias de IMC e níveis de atividade física e a prevalência de três principais fatores de risco de doenças cardiovasculares (DCV): hipertensão (pressão alta), colesterol alto e diabetes. Este foi um grande estudo transversal observacional que compilou dados de 527.662 participantes em um momento específico, sem qualquer período de acompanhamento.

Eles usaram os pontos de corte padrão do IMC para categorizar as pessoas como peso normal, excesso de peso e obesidade. Os níveis de atividade física foram os seguintes: inativo (sem realizar atividade física moderada ou vigorosa); insuficientemente ativo (menos de 150 minutos por semana de atividade moderada ou menos de 75 minutos por semana de atividade física vigorosa); e regularmente ativo (150 minutos ou mais por semana de atividade física moderada ou 75 minutos ou mais por semana de atividade física vigorosa, ou uma combinação dos dois).

Os pesquisadores concluíram que ser regularmente ativo ou insuficientemente ativo era protetor contra hipertensão, colesterol alto e diabetes, em comparação com ser inativo. A proteção foi relacionada à intensidade para hipertensão e diabetes, o que significa que níveis mais elevados de atividade reduziram o risco em maior grau.

No entanto, nem a atividade física regular nem insuficiente compensou os efeitos negativos de ter excesso de peso ou obesidade. Em outras palavras, pessoas com sobrepeso ou obesidade apresentavam maior risco de DCV (doenças cardiovasculares) do que seus homólogos com peso normal, independentemente dos níveis de atividade física.

Essas descobertas somam-se às evidências existentes de que a atividade física reduz, mas não elimina, os efeitos do sobrepeso ou da obesidade no risco de DCV.

Lembre-se:

A maioria das pessoas relaciona a atividade física ao controle de peso e saúde cardiovascular. Mas, devemos lembrar que se exercitar proporciona muitos outros benefícios, incluindo melhorias no metabolismo energético, estresse oxidativo, inflamação, reparação de tecidos e imunidade, além da melhora da saúde mental.

Uma coisa que temos total controle é o nosso nível de atividade física. Somente você pode colocar o seu corpo para correr, caminhar, nadar, dançar ou levantar pesos leves. Sempre podemos nos mover mais e, se isso nos ajudar a melhorar a nossa saúde, mesmo que um pouco, é uma situação que vale a pena investir.

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Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

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