A sexualidade da mulher muda com a idade, mas não desaparece. Como melhorar o apetite sexual?

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A sexualidade da mulher muda com a idade, mas não desaparece. Como melhorar o apetite sexual?

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As mulheres com idades entre 40 e 65 anos que dão mais importância ao sexo têm maior probabilidade de permanecer sexualmente ativas com a idade.

 

A sexualidade ainda é um tabu. Apesar de estarmos no século 21, a sexualidade ainda é um assunto que você geralmente discute a portas fechadas com o seu parceiro ou com uma pessoa muito próxima após consumir alguma bebida alcoólica.

À medida que envelhecemos, o interesse sobre o assunto tende a diminuir mais ainda. Isso não é uma surpresa, considerando como a atividade que antes nos consumia, agora precisa se encaixar na colcha de retalhos de nossas vidas, que também inclui trabalho, pandemia, filhos, pais idosos e uma noite de sono bem dormida. Mas, por que devemos conversar sobre este assunto?

Uma recente publicação relata que mulheres com idades entre 40 e 65 anos que dão mais importância à sexualidade têm maior probabilidade de permanecer sexualmente ativas com a idade. Em outras palavras, se for importante para você, você continuará fazendo isso.

Existem muitas razões pelas quais o sexo pode diminuir para as mulheres à medida que envelhecem, incluindo a menopausa. Quando os ovários param de produzir estrogênio, o revestimento vaginal fica mais fino, há menos elasticidade vaginal, tônus muscular e lubrificação, e a excitação leva mais tempo. Como resultado, as mulheres podem experimentar:

  • Diminuição da libido (falta de interesse por sexo);
  • Dificuldade com lubrificação;
  • Dor com penetração;
  • Dificuldade ou incapacidade de chegar ao clímax.

Lipedema

“Algumas mulheres podem ter disfunção sexual relacionada a questões sociais ou psicológicas, como estresse, ansiedade, problemas de imagem corporal, problemas de relacionamento ou a falta de um parceiro. As questões psicológicas são muito comuns nas mulheres com Lipedema, principalmente devido à insatisfação com o próprio corpo. Isso pode ser prejudicial para a vida do casal, pois é muito comum o parceiro ter grande atração e paixão pela mulher com Lipedema, o que muitas vezes é difícil para ela entender, pois está insatisfeita consigo mesma. Quanto mais conversamos sobre este assunto, maior será o entendimento e menor será o sofrimento”, explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular, especialista em Lipedema, que atende em São Paulo, Campinas e a distância. 

LEIA TAMBÉM: Lipedema pode atrapalhar a vida sexual

Importância da atividade sexual

A atividade sexual é um importante fator de qualidade de vida para homens e mulheres.

Estudos sugerem que homens que fazem sexo pelo menos duas vezes por semana e mulheres que relatam ter uma vida sexual satisfatória têm menos probabilidade de ter um ataque cardíaco. Os benefícios de proteção podem ser muitos: sexo é uma forma de exercício e ajuda a fortalecer o coração, baixar a pressão arterial, reduzir o estresse e melhorar o sono. Além disso, a intimidade em um relacionamento pode aumentar o vínculo. Fortes conexões sociais podem diminuir os sentimentos de solidão, depressão e ansiedade, que têm sido muito comuns neste período de pandemia.

A saúde deficiente também pode atrapalhar a prática de sexo. A doença cardíaca pode reduzir a quantidade de sangue que atinge os órgãos sexuais, dificultando o enchimento dos vasos sanguíneos ao redor da vagina, que são cruciais para a lubrificação e excitação adequadas. Além disso, pressão alta, diabetes, depressão e incontinência podem empurrar a sexualidade de lado. Alguns medicamentos usados para tratar a depressão ou a pressão alta podem diminuir o interesse pelo sexo ou causar dificuldade para atingir o orgasmo.

O que fazer para melhorar?

Como melhorar a minha sexualidade? Procure tratamento. Isso pode não ser tão complicado quanto você pensa. Muitos problemas sexuais podem ser revertidos com terapia apropriada, especialmente se forem relativamente novos. Geralmente o tratamento é bem-sucedido.

Algumas terapias são simples, como o uso de um lubrificante ou estrogênio vaginal de baixa dosagem para secura e dor, ou a troca de um medicamento com efeitos colaterais negativos por outro. Às vezes, o tratamento pode envolver mais, como terapia hormonal para diminuição da libido ou terapia sexual para incapacidade de chegar ao clímax.

Mas, a terapia clínica é apenas parte da receita. Algumas mudanças no estilo de vida também podem fazer a diferença:

  • Praticar exercício físico: pode beneficiar a função sexual, melhorando o fluxo sanguíneo e fortalecendo o coração.
  • Parar de fumar: vai melhorar o fluxo sanguíneo para os órgãos sexuais e também pode evitar a menopausa por alguns anos.
  • Beber álcool com moderação: grandes quantidades de álcool podem diminuir os reflexos sexuais, desencadear ondas de calor e perturbar o sono.
  • Controlar o peso para ter a imagem corporal que deseja.
  • Fazer uma dieta saudável: ajuda a prevenir doenças cardiovasculares e diabetes, além de auxiliar na manutenção de um peso ideal.

Por que se preocupar com tudo isso? Sexo é importante para a saúde da mulher. Ele acelera o metabolismo e pode estimular o sistema imunológico. Além disso, pode ajudar a vagina a ficar lubrificada, elástica e saudável.

Se for importante para você, você deve ser capaz de desfrutar do sexo até a idade avançada. E isso é algo que vale a pena falar.

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Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

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