Como fazer o diagnóstico de lipedema?

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Como fazer o diagnóstico de lipedema?

Linfedema e lipedema são doenças crônicas progressivas que podem resultar em inchaço das pernas e braços. Mas, como diferenciá-los e como fazer o diagnóstico de lipedema?

O linfedema é causado por uma deficiência ou interrupção da drenagem linfática resultando em acúmulo de proteína rica em líquido. Em contraste, o lipedema é um distúrbio muito comum do tecido adiposo que afeta mulheres e pode ser diagnosticado erroneamente como linfedema ou obesidade.

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A distinção entre lipedema e linfedema pode ser difícil para a maioria dos médicos que não tem conhecimento sobre a doença. Por isso, apenas 9% das mulheres que têm lipedema tiveram o diagnóstico feito por médicos, embora 11% das mulheres no mundo tenham lipedema.

O lipedema afeta o sexo feminino, enquanto o linfedema pode afetar homens e mulheres. O inchaço do lipedema pode ocorrer nos braços e / ou pernas, mas poupa as mãos e os pés, enquanto o inchaço no linfedema geralmente afeta um membro e inclui as mãos e pés. Além disso, o início do lipedema geralmente ocorre em torno de mudanças hormonais como a puberdade, gestação e menopausa, já o linfedema surge após cirurgia que afeta o sistema linfático ou infecção como erisipela.

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“Fazer o correto diagnóstico é crucial porque o tratamento para cada condição é diferente. No início dos casos de linfedema, medicação, drenagem linfática ou compressão elástica são eficientes. Enquanto no lipedema, existem medicações e cremes que melhoram o quadro podendo ser realizada cirurgia nos casos mais avançados”, explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular e especialista em lipedema que atende em São Paulo e Campinas.

Para confirmar o diagnóstico de linfedema, o melhor exame é a linfocintilografia. No entanto, ele é demorado, caro e doloroso. Por outro lado, o exame de ultrassom representa um mecanismo de custo-benefício minimamente invasivo, que pode ser utilizado com medições objetivas para caracterizar e diferenciar estas duas doenças.

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Os achados ultrassonográficos do lipedema e linfedema dos membros inferiores são bem diferentes e auxiliam a diferenciar essas doenças.

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Exemplo de paciente com lipedema (acima) e paciente com linfedema (abaixo).

O linfedema está associado ao aumento da espessura da pele e hipoecogenicidade dérmica, particularmente na extremidade inferior distal. Por outro lado, o lipedema pode estar associado ao aumento da espessura e hipoecogenicidade da gordura subcutânea em todo o membro inferior, valor superior a 6mm. É importante ressaltar que esses achados são consistentes com a natureza clínica das doenças, e isso facilita na diferenciação clínica das doenças.

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B C – paciente com lipedema (seta amarela demonstrando a espessura do subcutâneo). E F – paciente com linfedema. As imagens enegrecidas demostram o acúmulo de líquido. 

“O diagnóstico do lipedema e linfedema é clínico e facilmente realizado por um médico que tem conhecimento no assunto. No entanto, como poucos médicos conhecem bem estas patologias, toda tecnologia deve ser utilizada a favor para auxiliar no tratamento das pacientes que somente pode ser realizado após ser feito o diagnóstico”, relata o Dr. Daniel Benitti.

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Modalidades alternativas de imagem disponíveis para o diagnóstico de linfedema e lipedema incluem linfocintilografia, tomografia computadorizada de alta resolução, ressonância magnética e bioimpedância.

Entretanto, comparado a esses exames, o diagnóstico através do ultrassom fornece um exame disponível em diversas clínicas com um custo significativamente baixo e nenhuma radiação ionizante.

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