A população está envelhecendo bastante e qualquer cirurgia em idosos envolve um aumento do risco de complicações e subsequentes mudanças na qualidade de vida. Com isso, a decisão sobre operar ou não essa parte da sociedade não é fácil.
Decisão do paciente
Antes de decidir sobre se submeter a uma operação, os pacientes devem estabelecer prioridades relacionadas à assistência médica, como a importância de prolongar a vida, preservar a independência ou manter a qualidade de vida.
Uma vez determinados, eles devem discutir com o cirurgião como a operação proposta influenciará essas prioridades. Por exemplo, um paciente que considera a cirurgia de substituição do joelho, cujo objetivo é melhorar a dor e a função, pode decidir prosseguir com a operação para atingir essa meta. Ou então, os pacientes com câncer de intestino que necessitam de ressecção cirúrgica devem considerar os riscos de complicações pós-operatórias e não poder cuidar de si mesmos em casa por um tempo muito longo.
Se a prioridade pessoal é manter uma certa qualidade de vida e ser independente (por exemplo, morar em casa) em vez de viver mais, mas dependendo dos outros, é possível decidir não prosseguir com a cirurgia.
“As pessoas idosas demoram mais tempo para se recuperar e precisam de mais apoio em comparação às pessoas mais jovens. Alguns pacientes vão diretamente para casa após a cirurgia e são capazes de se recuperar sem assistência ou com a ajuda mínima de um amigo ou membro da família. Mais comumente, é necessário algum tipo de assistência para ajudar na recuperação, como visitas domiciliares de enfermeiras ou fisioterapeutas. Tudo isso deve ser levado em conta antes de decidir algum procedimento cirúrgico. É fundamental perguntar o que provavelmente acontecerá no seu caso quando você sair do hospital”, orienta o Dr. Daniel Benitti cirurgião vascular que atende em São Paulo e em Campinas.
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Instruções médicas
Embora um cirurgião possa não ser capaz de fornecer uma resposta definitiva para tudo, ele considerará o estado físico pré-operatório do paciente e o tipo de operação necessária para avaliar como o processo de recuperação pode ser.
Após a conclusão do processo de recuperação, o retorno do paciente ao estado anterior de saúde depende de muitos fatores, como a força física e a importância da operação. Novos auxiliares de mobilidade ou tratamentos, como andador, oxigênio suplementar ou medicamentos podem ser necessários.
Mesmo que você consiga retornar à função de referência após a cirurgia, certos aspectos da vida diária podem ser diferentes. É importante perguntar ao cirurgião sobre essas informações antes de uma cirurgia para equilibrar com precisão os riscos e os benefícios do procedimento e determinar o efeito da cirurgia na vida diária.
É importante lembrar que cada paciente é diferente e o cirurgião usará o melhor julgamento para aconselhá-lo sobre as mudanças de vida após a cirurgia.
A decisão de fazer uma cirurgia é pessoal e deve sempre ser individualizada. É necessário reunir o máximo de informações possíveis sobre o procedimento proposto, quem vai operar e como isso afetará a sua vida. Pergunte aos médicos sobre todos os aspectos do cuidado pós-operatório e exponha as preocupações que você tiver. Você também deve conversar com os seus familiares e entes queridos para ajudar a tomar essa decisão.
Apesar de não haver resposta certa ou errada, três perguntas são primordiais:
- A cirurgia irá prolongar a minha vida?
- A cirurgia irá afetar a minha qualidade de vida?
- A cirurgia irá me ajudar a manter minha independência?
Se as respostas forem positivas, você estará dando o primeiro passo para uma sábia decisão!
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Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.
Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.
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