Está se tornando uma prática comum os convênios solicitarem uma segunda opinião para casos de cirurgia, independentemente da especialidade médica e principalmente quando há custos envolvidos.
Desde a deflagração da operação “máfia das próteses”, a medicina está enfrentando um grande desafio e as sociedades médicas vêm se esforçando para solucionar este problema.
A maioria dos médicos exerce a profissão de forma correta e está sendo prejudicada com essas medidas de segunda opinião e juntas médicas. Por isso, todo profissional da área que age com finalidade escusa, deve ser punido severamente.
As solicitações de “segunda opinião” e junta médica vêm sendo utilizadas de forma leviana, com intuito maior de economia e redução de custos das operadoras, em detrimento da saúde do paciente e do médico escolhido por ele para o tratamento.
Regras estabelecidas pelo Conselho Federal de Medicina para auditoria médica não são cumpridas, e segundas opiniões tornaram-se palco para desvios de condutas e aliciamentos.
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A junta médica, cujo desempatador deveria ser eleito de forma consensual entre as partes é, na realidade, composta por médicos pré-indicados pelas operadoras, que são remunerados por ela, refletindo conflito de interesses e ingerência na atividade profissional.
Além disso, existem, ainda, institutos de “segunda opinião” que ganham ou renegociam valores de contrato segundo o número de procedimentos que são negados.
Claramente, toda pessoa que vai ser submetida a uma cirurgia ou procedimento deve procurar uma segunda opinião, caso não esteja 100% certa da decisão. Mas isso deve partir do próprio paciente e não da operadora. Pois, a partir desse momento, muitos conflitos de interesse estarão presentes na tomada de qualquer decisão.
Uma forma muito simples de resolver este impasse, que está aumentando, é uma parceria entre operadoras de saúde e as sociedades médicas de cada especialidade. Dessa forma, os empecilhos relacionados às divergências técnicas seriam resolvidos de forma rápida, isenta, sem conflito de interesse e com base em conhecimento técnico, científico e diretrizes das próprias sociedades.
Essa é a melhor maneira de proteger e transmitir segurança aos pacientes. Todos saberão que a questão foi avaliada de forma justa, teríamos uma redução de litígios e um uso mais racional dos recursos da saúde suplementar. Todos sairiam ganhando.
Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular que atende em São Paulo e em Campinas, referência no tratamento de doenças vasculares e procedimentos endovasculares, tendo realizado diversas cirurgias na América Latina, Europa e Estados Unidos, inclusive ao vivo em congressos internacionais.
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