A Carótida é a principal artéria no pescoço, responsável por carregar o sangue do coração para o cérebro. Há duas artérias carótidas, uma de cada lado do pescoço, sendo possível, inclusive, sentir o seu pulso.
O acúmulo de gordura (chamado de arterosclerose) pode acontecer nas carótidas, normalmente em sua bifurcação. Essas placas podem estreitar a luz de dentro da artéria, interferindo a passagem de sangue para o cérebro, o que é denominado por estenose. Com isso, se o fluxo de sangue para o cérebro é bloqueado, pode ocorrer um derrame (Acidente Vascular Cerebral).
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Segundo o cirurgião vascular Dr. Daniel Benitti, que atende em Campinas e em São Paulo, a maioria dos derrames ocorre por obstrução parcial da luz, causando alteração e aumento da velocidade do fluxo de sangue. “Podemos comparar essa situação a uma mangueira, quando bloqueamos parcialmente a saída da água. O aumento da velocidade do fluxo sanguíneo pode romper pequenos fragmentos da placa de aterosclerose (o que chamamos de embolismo) e levá-la até o cérebro, bloqueando pequenas veias e causando, assim, o derrame”, explica.
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Tratamento
Os pacientes com estenose da artéria carótida superior a 70% possuem indicação para tratamento, mas há exceções.
Existem dois tipos de tratamento que podem ser realizados: a cirurgia aberta e a cirurgia endovascular. A opção pelo tratamento deve ser decidida entre o médico e o paciente.
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O cirurgião vascular Dr. Daniel Benitti explica que na cirurgia aberta, também chamada de endarterectomia, é feito um corte no pescoço do lado da lesão como forma de acesso até a artéria carótida. “Nesse momento, interrompemos temporariamente o fluxo de sangue, abrimos a artéria e retiramos a placa de aterosclerose. Após essa etapa, fechamos a artéria com pontos e, consequentemente, todos os planos até a pele”, esclarece.
Já na cirurgia endovascular é feito um cateterismo pela virilha do paciente. “Através de fios guias e cateteres, passamos primeiramente um filtro de proteção cerebral pela placa para prevenir que qualquer fragmento se desprenda durante o procedimento e vá para o cérebro. Após este momento é colocado um stent na lesão e aberta a veia”, explica Dr. Daniel Benitti. Este procedimento pode ser realizado com anestesia local.
O Dr. Daniel Benitti, atende em Campinas, à Rua José Paulino, 2233 – Vila Itapura, e em São Paulo, à Rua Oscar Freire, 2250 – T9/T10.
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Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.
Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.
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